quinta-feira, 31 de março de 2011

Você educa os seus filhos?

Postado por Forquilha
Mais uma vez a fragilidade das famílias, base da sociedade, é exposta por decisões judiciais. Nota no jornal Tribuna da Bahia informa que o juiz da Vara Crime e da Infância de Santo Estevão, aqui na Bahia, baixou a Portaria nº 02/11 criando o Toque Educativo. A medida do juiz José Brandão "veda a prática do bullyng, inibe assédio a meninas nas escolas e proíbe vadiagem ao redor de escolas e ainda obriga presença de pais em reuniões escolares." De acordo com a TB, a violência nas escolas é o crime mais recorrente em Santo Estevão.

Minha confabulação mais uma vez é: o que está acontecendo com as famílias? Por que pais e mães não estão conseguindo educar os seus filhos para serem pessoas com responsabilidade, com tolerância, com solidariedade? Por que não conseguem educá-los para serem cidadãos, pessoas que saibam que os seus direitos terminam quando começam os dos outros?

Fico preocupada com o círculo vicioso que tem girado nas três últimas décadas, período médio em que filhos que cresceram sob exagerada disciplina resolveram dar total liberdade aos seus filhos. Estes, por sua vez, cresceram sem saber o que significa limites em uma relação social e também deixaram seus filhos "soltos", livres para agirem como bem entendessem.

A questão do bullyng, por exemplo, é cometida dentro dos próprios grupos familiares, praticados por irmãos, primos ou tios, sem nenhuma interferência dos pais - nem mesmo pela mãe, que é considerada naturalmente uma leoa na defesa da sua cria.

Em uma família amiga que acompanhei o crescimento das crianças, vi muito isso. E muito contestei e tentei reverter. "Fizeram isso com a gente; agora fazemos com ele. É normal", me respondiam os "agressores", enquanto as crianças choravam. Não havia piedade nem mesmo para a criança que fosse especial. "A gente tá só brincando", argumentavam.

Se na família não é corrigida essa prática cruel, como essas crianças vão ter consciência que o que fazem é errado? Se dentro do lar é costume pais incentivarem os filhos machos a "pegarem" as meninas, como eles terão consciência do que é assédio ou violência sexual? Se os filhos não são cobrados para o cumprimento das suas tarefas escolares, nem mesmo supervisionados, como crescerão distinguindo o que é estudar e o que é vadiar?

O que você pensa sobre isso? Se tem filhos, como os educa? Como foi educado? Venha confabular comigo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Prazo para prestação de contas da merenda escolar encerra amanhã (31)

Postado por Cia da Noticia
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que no dia 31 de março termina o prazo para que Municípios e Estados enviem ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) os documentos que comprovam a utilização dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) no ano passado.
Antes do envio ao FNDE, a documentação deve ser analisada pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), responsável por elaborar o parecer sobre as despesas efetuadas com os recursos do programa.
Caso a prestação de contas não seja encaminhada dentro do prazo, o FNDE poderá transferir os recursos às unidades executoras das escolas durante 180 dias, com risco de suspensão dos repasses após esse período.
Para a CNM, é importante que os gestores municipais estejam atentos e providenciem o envio da documentação que comprova a utilização dos recursos dentro do prazo, para evitar a inadimplência e a suspensão dos repasses financeiros do programa.

Você participa da vida escolar do seu filho?

  Postado Por BLog da Mobilização


Você ensina seu filho a gostar de estudar?

Ofereça sempre ajuda. Filhos estimulados pelos pais a fazer as lições de casa têm um desempenho melhor. Atenção: estimular não é fazer as lições por ele, mas ajudá-lo a descobrir as respostas por conta própria.

Quando seu filho erra, você conversa com ele?

Errar, já diz o ditado, é humano. E faz parte da aprendizagem. Se você tiver certeza de que seu filho está errado, peça para ele ler a resposta de novo ou tirar a prova. Nunca, nunca o chame de burro, de lento, de lerdinho. Cada pessoa tem um tempo para aprender – respeite isso.

Você elogia o esforço do seu filho?

Olhe os cadernos e as apostilas dele e mostre interesse pelos trabalhos. Ao perceber que ele se dedicou, dê valor. Afinal, este é o trabalho dele nesta fase da vida.

Você acompanha o aprendizado dele?


Nas reuniões de pais e mestres, pergunte qual conteúdo será desenvolvido em cada matéria. A escola precisa ter um plano curricular, e você e outros pais devem cobrar isso.

Você sabe quais são as notas do seu filho?

Sabe o ditato “não chore pelo leite derramado”? Pois vale aqui. Quanto antes você e o professor virem uma dificuldade, mais cedo poderão providenciar o reforço.

Você lê para o seu filho?

Pesquisas mostram que, quanto antes as crianças tiverem acesso a histórias, melhor será o desempenho delas na escola, por a leitura é base para todas as matérias. Atenção: não obrigue seu filho a ler. A leitura tem de ser um momento de lazer e de prazer.


Cartilhas sobre Educação



Essas dicas foram extraídas da cartilha Guia da Educação em Família, do Movimento Educar para Crescer do Grupo Abril, e fazem parte de uma série que vem sendo reproduzida pelo Blog da Mobilização.

Além de servir de reflexão para mudança de comportamento pelas próprias famílias, pode ser divulgado pelos mobilizadores sociais pela educação em seu trabalho junto aos pais e mães de alunos de escolas públicas.


Leia mais:
Cartilhas sobre Educação do Educar para Crescer/Grupo Abril

Prefeitura e APPI marcam nova rodada de negociação

Postado por Brasilvitrine.com
 
 Acordo possui divergências em relação aos salários dos servidores


Como ainda não houve um acordo entre a Prefeitura de Ilhéus e a APPI/APLB – Delegacia Sindical Costa
do Cacau em relação à pauta de reivindicações da campanha salarial 2001, uma nova rodada de negociações foi agendada para a próxima quarta-feira (6), às 8h30min, com a presença do prefeito Newton Lima. O acordo não foi firmado na sua totalidade devido a divergências nos percentuais de reposição aos servidores da Educação.

Segundo a secretária municipal da Educação, professora Lidiney Campos, o Poder Executivo já concordou em pagar os índices relativos ao reajuste dos salários dos professores, no percentual de 15,85, bem como do ticket alimentação cujo índice será majorado em 6,47%. Esses reajustes serão aplicados a partir de janeiro de 2011 e pagos em folha complementar.
O acordo possui divergências em relação aos salários dos servidores lotados na Secretaria da Educação, cuja reivindicação da categoria é de 15% e o município ofereceu contraproposta de 3,28%, recomposição pelo índice do INPC no período compreendido entre maio e dezembro de 2010. O Poder Executivo também ofereceu um reajuste de 5,91 para o ticket alimentação.

Explica o secretário municipal da Administração, Antônio Bezerra, que vários estudos foram realizados e a contraproposta apresentada está em conformidade com a disponibilidade orçamentária e financeira do Município. “Fizemos diversas simulações do impacto do reajuste nas despesas da Prefeitura e chegamos aos índices que consideramos viáveis dentro da disponibilidade orçamentária”, ressaltou o secretário.

Antônio Bezerra explica que na negociação realizada nesta terça-feira (29) a APPI-APLB apresentou uma nova proposta, para que os servidores fossem contemplados com um reajuste de 10% nos seus salários bem como que o ticket alimentação fosse reajustado no percentual de 6,47%, que corresponde a atualização da inflação calcada no INPC de 2010. Outra proposta feita pelo sindicato é que o Plano de Cargos e Salários dos servidores da Educação seja remetido à apreciação do Poder Legislativo até o dia 20 de abril.

terça-feira, 29 de março de 2011

Nossa Primeira atividade foi publicada no Blog da Mobilização em Brasilia

Comitê de Ilhéus (BA) mobiliza pais de alunos da rede pública

O Comitê de Mobilização Social pela Educação que atua no município baiano de Ilhéus vem somando esforços para conscientizar famílias de alunos e profissionais da educação da rede pública sobre a importância da interação família-escola. Nesta sexta-feira, dia 1º de abril, os mobilizadores estarão  reunidos com pais de alunos e educadores na Escola Municipal Cantinho do Recreio, no Centro Social Urbano de Ilhéus, na Barra de Itaípe, para discutir o tema “Experiência dos pais enquanto fiscalizadores da aprendizagem do aluno”.

Mobilizador Roberto Corsário 
fala aos pais de alunos
Encontro semelhante foi realizado no dia 19 de março, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus e por iniciativa da direção da Creche Municipal Dom Eduardo, localizada no bairro São Francisco. Além dos integrantes do Comitê, a atividade contou com a presença de cerca de 60 pais de alunos, de representantes do Conselho Municipal de Educação (CME), da Associação do Professores Profissionais de Ilhéus (APPI) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).

Durante palestra conduzida por Roberto Corsário, membro do Comitê local e vice-presidente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em Ilhéus, os participantes tomaram conhecimento sobre o trabalho dos mobilizadores de sensibilização da comunidade a respeito da importância da participação das famílias no cotidiano escolar dos alunos. A exposição foi reforçada por invervenções dos mobilizadores Carlos César, Áurea Diva, Maria da Glória e Vandilson Gomes. 

Gilvânia Nascimento dá informações 
sobre o CME
Após a exposição de Roberto Corsário, a presidente do Conselho Municipal de Educação, Gilvânia Nascimento, explicou aos pais como o CME vem atuando em defesa de diretrizes que contribuam para a melhoria da educação na cidade. A professora Enilda Mendonça, que também é mobilizadora e presidente do sindicato dos professores (APPI/APLB) e do Conselho da Alimentação Escolar (CAE), fez um panorama dos avanços conquistados pelos profissionais da educação nos últimos dez anos no município e enfatizou a Mobilização Social pela Educação como importante instrumento para que os educadores busquem, por meio de diálogo com a comunidade, aprimorar ainda mais a sua atuação.

De acordo com a coordenadora da educação infantil no município, Jorsinay Argolo, a Mobilização pela Educação em Ilhéus representa um avanço nas relações entre familiares e educadores nas escolas da cidade. “Esse momento é importantíssimo para o rumo que a educação de Ilhéus tomará, a aproximação da família e da escola resgata laços que ficaram perdidos na história”, reflete a coordenadora.

Leia mais sobre a atividade na Creche Dom Eduardo no blog do Comitê de Ilhéus.

Com informações de Roberto Corsário, membro do Comitê de Mobilização de Ilhéus.

domingo, 27 de março de 2011

CONSELHO DO FUNDEB VISITA A ESCOLA SONHO MEU

O Conselho Municipal do fundeb, visitou "in loco", a Escola Sonho Meu, no dia  24, que,  apesar de ser uma escola particular, recebe benefícios do município (sublocação de aluguel, funcionários e segurança eletrônica) custeadas com verbas do FUNDEB. Esta visita foi para subsidiar os conselheiros na  hora do parecer ano base 2010. Sendo que para realizar o acompanhamento  dos recursos do Fundeb, o conselho tem atribuição de verificar todos os aspectos relacionados à aplicação dos recursos, podendo requisitar ao Poder Executivo cópia dos documentos que julgar necessário ao esclarecimento de quaisquer fatos relacionados à aplicação dos recursos do Fundo, especialmente sobre: convênios firmados com instituições que não são públicas(comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos), que oferecem atendimento na educação básica. Os conselheiros confirmaram que a Escola Sonho Meu , apesar de fazer um trabalho social muito importante para a sociedade ilheense, não poderia receber custeio do Fundeb,  por ter também  o caráter privado, já que de modo geral os recursos do Fundo não podem ser aplicados em: educação oferecida por insituições de ensino de natureza privada (cobra-se mensalidade de alguns alunos) que não atendam alunos da educação especial, de creches e pré-escola, e não sejam comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos e conveniadas com o poder publico. Com relação a parcela vinculada à remuneração do magistério, essa parcela não pode ser destinada ao pagamento de profissionais: integrantes do quadro de magistério do ensino superior ou de etapas da educação básica de responsabilidade de outro ente governamental ou do setor privado(mesmo que de instituição comunitária, confessional, ou filantrópicas convenidas com o poder público).

sábado, 26 de março de 2011

Consulta ao IDEB das escolas públicas

Postado por Blog da Mobilização

Sistema de consulta do movimento Educar para Crescer facilita o acesso a nota das escolas

O movimento Educar para Crescer, do Grupo Abril, disponibiliza um sistema de consulta ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das escolas muito fácil e amigável. E agora, o Blog da Mobilização também vai tornar o acesso a esse sistema disponível. Em apenas dois minutos é possível conhecer o Ideb das unidades de ensino de 5.550 cidades do Brasil. Além disso, é possível comparar a nota do Ideb entre as escolas, conhecer as metas e as observações sobre cada uma.

Você pode acessar o sistema por meio da imagem que ficará disponível na área à esquerda do Blog da Mobilização. Ou por meio do endereço http://educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola/.

Como se sabe, toda escola pública brasileira tem uma nota que vai de 0 a 10. Essa nota é o Ideb. Além da nota, as escolas têm uma meta a alcançar de dois em dois anos, até 2022, quando o Brasil pretende atingir o mesmo patamar de qualidade em educação dos países desenvolvidos.

É muito importante que as famílias, as lideranças e os mobilizadores conheçam as notas e as metas, a fim de acompanhar como a escola de sua comunidade está evoluindo no Ideb. Assim, poderão definir a melhor maneira de promover a Mobilização Social pela Educação e colaborar com a melhoria do aproveitamento do ensino em sua localidade.

sexta-feira, 25 de março de 2011

CATEGORIA DELIBERA POR PARALISAÇÃO












 
Os trabalhadores em educação da rede municipal de ensino deliberaram, em assembleia, na manhã de hoje, por paralisar as atividades nos próximos dias 28 e 29 de março.
A categoria não aceitou a proposta de reajuste de 3,28% para os servidores de escola, assim como o reajuste de 5,91% do ticket alimentação.
Quanto ao Plano de carreira, os servidores querem o envio imediato à Câmara de Vereadores do projeto de lei que já foi consensuado entre o Executivo e a APPI.

PRÓXIMA ASSEMBLEIA: 29/03, ÀS 15 H., NO IME.

Em encontro com Dilma, estudantes defendem mais dinheiro para a educação

Credito: InfoMoney
SÃO PAULO – Em encontro com a presidente da República, Dilma Roussef, representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) defenderam mais investimentos na educação.
Segundo publicado pela Agência Brasil, as duas entidades pedem a mudança de alguns pontos no PNDE (Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação), que prevê o investimento de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor até 2020. Os estudantes querem que esse percentual seja de 10%, conforme deliberado na Conferência Nacional de Educação.
Além disso, as lideranças estudantis pediram à presidente a ampliação para 50% do percentual do Fundo Social do Pré-Sal que será destinado à educação.

Simpatia
De acordo com os representantes dos estudantes, a presidente Dilma não se comprometeu diretamente com as reivindicações, mas manifestou simpatia pelas ideias, o que deu esperanças aos participantes do encontro.
“Saímos confiantes em relação ao pré-sal. Se conquistamos isso no Congresso Nacional, acreditamos que ela não vetará”, disse o presidente da UNE, Augusto Chagas.
 
Postado por tresilhasilheos.blogspot.com

quarta-feira, 23 de março de 2011

Novo plano de educação custará R$ 80 bilhões, afirma Haddad

Agencia da Câmara

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23), na abertura dos trabalhos da Comissão de Educação e Cultura, que o custo total para o cumprimento das metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 será de R$ 80 bilhões. O PNE está previsto no Projeto de Lei 8035/10, do Executivo, que será analisado por uma comissão especial  criada ontem (22).
O PNE estabelece metas educacionais que o País deverá cumprir até o fim da década. Segundo o ministro, a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, indicado no plano, cobrirá os gastos previstos.
Um dos pontos polêmicos é justamente o que define um percentual mínimo para investimento na área. Alguns parlamentares e entidades da sociedade civil querem que o patamar seja de 10% do PIB. “Se o Congresso entender que é pouco e quiser aumentar [a meta de investimento mínimo], não vai poder mexer só nela, mas nas outras”, disse Haddad. “O plano não pode ser esquizofrênico, nem recurso de menos para meta demais, nem recurso demais para meta de menos.”
O ministro afirmou que organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), recomendam um investimento entre 6% e 8% do PIB. Ele disse ainda que defende sempre mais recursos para a pasta.
“Se o Congresso entender [pelo aumento], é preciso dizer no plano quais são as estratégias para que isso seja factível. Haverá aumento da carga tributária para pagar essa conta da educação? Haverá redução de gastos? Onde? Isso precisa estar no plano, caso contrário nós vamos fixar um número que não será cumprido”, defendeu.
Atualmente, o país investe 5% do PIB em educação. A Conferência Nacional de Educação (Conae), que discutiu no ano passado as bases do PNE, propôs que o investimento mínimo seja de 10% do PIB até o fim da década.
Emendas
Haddad foi convidado pela presidente da comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), para participar da primeira reunião do colegiado nesta legislatura. De acordo com a deputada, o projeto de lei do PNE já tem mais de 140 emendas. Ela era relatora da proposta, mas, por assumir o comando da comissão, repassou a relatoria ao deputado Angelo Vanhoni (PT-PR).
Ainda durante a reunião, o ministro destacou os avanços da legislação brasileira no período de 2003 a 2010. Ele citou medidas como a extinção da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação, o estabelecimento do ensino fundamental de nove anos e a criação do Fundo de Manutenção e Valorização da Educação Básica (Fundeb) – este último aprovado pela Câmara em 2006.

Íntegra da proposta:

Da Redação/DC
Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Educação.

terça-feira, 22 de março de 2011

Falta de recursos pode ser entrave para cumprir metas do PNE, defende campanha

Do O MP e os Objetivos do Milênio

Os recursos previstos para a Educação no novo PNE (Plano Nacional da Educação) – 7% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020 – não irão garantir a realização das metas apresentadas no documento. Essa é uma das críticas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação ao texto do PNE, que está para ser analisado na Câmara dos Deputados.
Segundo o movimento, deve-se atingir o mínimo de 10% do PIB até 2020. Eles defendem que 80% dos investimentos vão para a educação básica e, 20%, para o ensino superior.

A proposta do Executivo prevê ampliação de recursos de acordo com a revisão das metas, mas não estabelece quem fará essa avaliação. Para a Campanha, o acompanhamento deve ser feito pelo Fórum Nacional de Educação, no quarto ano de vigência da lei, devendo a alteração ser submetida ao Congresso Nacional.

A campanha reivindica a implementação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), que define um investimento por aluno/ano, e acrescenta a meta de destinar 50% dos créditos advindos do pagamento de royalties de atividades de produção energética à manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).

Atualmente, de acordo com o movimento, estão incluídas no cálculo das despesas mínimas obrigatórias com MDE na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios despesas com aposentadorias e pensões. A Campanha propõe a exclusão dessas despesas, com o argumento de que a prática é vedada pela legislação em vigor e pelas normas de contabilidade pública.
O movimento também pede propõe emendas para os seguintes itens:
Responsabilidades dos entes federados
Segundo o movimento, o PNE precisa distinguir claramente as atribuições de cada ente federado. É necessário rever e alterar o peso da participação da União no financiamento da educação básica e estimular que Estados e municípios com maior poder arrecadatório contribuam com seus pares que ganham menos. Uma das emendas propostas aumenta a participação da União no custeio do transporte escolar para garantir o acesso à educação no campo, por exemplo.
As organizações propõem a criação de uma lei federal para pactuar as reponsabilidades de cada ente no prazo máximo de um ano após a aprovação do plano, para promover a distribuição proporcional de recursos materiais, financeiros e técnicos.
O atual projeto, para a campanha, não faz diagnóstico da educação brasileira nem prevê um monitoramento eficaz de suas metas. As entidades criticam a ausência de diagnóstico da situação educacional brasileira, bem como a falta de uma avaliação do PNE anterior e de um estudo capaz de justificar a opção por cada uma das metas e estratégias apresentadas pelo executivo federal.

Segundo as entidades, um dos principais motivos do fracasso do PNE anterior (2001/2010) foi não ter sido determinado um mecanismo legal capaz de monitorar e avaliar o cumprimento de suas metas. Uma emenda pede que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) produza, a cada dois anos, um estudo para analisar o cumprimento das metas do novo PNE, em termos quantitativos e qualitativos.

O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), segundo a campanha, precisa ser aperfeiçoado "para dar conta de avaliar a qualidade educacional". Uma das emendas propostas incorpora ao índice outros elementos como condições de trabalho, formação continuada e remuneração dos profissionais da educação, razão do número de alunos por profissional do magistério e existência e situação dos equipamentos de infraestrutura pedagógica das escolas de educação básica.

A Campanha critica a proposta do Executivo de criar uma prova para aferir a alfabetização de crianças de 8 anos, pois o instrumento segue lógica de “ranqueamento”. Uma emenda remete para cada sistema de ensino a tarefa de avaliar e monitorar o desempenho do esforço de alfabetização das crianças.

Processos participativos e gestão democrática
Enquanto a proposta do PNE determina que os Estados elaborem novos planos no prazo de um ano, sem nada dizer sobre o modo como devem ser elaborados, de acordo com levantamento do Observatório da Educação, 15 Estados e o DF ainda não possuem seus respectivos planos estaduais de educação, embora esta seja uma exigência legal.
Desta forma, a Campanha propõe emenda para definir que os planos sejam elaborados em amplos processos participativos. O tema da transparência na gestão dos recursos educacionais ocupou um amplo espaço nas discussões da Conae, mas o PL praticamente nada determina sobre o assunto. Uma das emendas estabelece a publicização em tempo real da execução orçamentária e financeira de cada unidade gestora dos recursos educacionais e da receita vinculada auferida.

Profissionais da Educação
A meta 17 do PNE, segundo a campanha, estabelece que o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade deve se aproximar do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente – mas não explicita como se dará essa “aproximação”. Segundo estudo do MEC (2008), comparando a remuneração de profissionais com ao menos um ano de ensino superior completo (12 ou mais anos de escolaridade), o salário médio para professores da educação básica com nível superior é de R$ 1.638,00, enquanto os não-professores, nas mesmas condições, recebiam R$ 2.503,00. Ou seja, o magistério recebia apenas 65,4% do recebido por profissionais de escolaridade equivalente.
A emenda da Campanha sugere prazos e especifica uma meta intermediária: o rendimento médio do professor deve chegar a 80% do rendimento médio dos demais profissionais em 2016 e seu rendimento deve ser equiparado em 2020. O cumprimento desta meta depende fundamentalmente dos reajustes do piso nacional e da vigência de planos de carreiras para o magistério (legislação que ainda não é cumprida em diversos estados).

Ações previstas para EJA
A Campanha propõe a realização de um levantamento da demanda potencial de jovens e adultos por educação básica, por nível de escolaridade, bairro e distrito de referência, para que a oferta de vagas possa ser planejada e a demanda adequadamente atendida. Também é necessário realizar a chamada escolar pública ao menos uma vez a cada ano – pois essa população, muitas vezes, desconhece seu direito de voltar a estudar.

O direito à educação das pessoas privadas de liberdade ocupou espaço de destaque nas discussões da Conae, mas não foi contemplado no projeto de novo PNE. Apenas 18% da população carcerária nacional frequenta atividades de educação escolar, segundo dados de 2010 do Ministério da Justiça.

Uma das emendas propões aumento a meta de redução da taxa de analfabetismo funcional – de 50% no atual projeto para 60%.

Metas para creches
A primeira meta do projeto do Executivo determina que o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos seja universalizado até 2016, e a oferta de educação infantil seja ampliada de forma a atender 50% da população de zero a três anos até 2020. As entidades consideram a meta "tímida" e propõem que a demanda manifesta – isto é, todos que desejarem matricular seus filhos nessa modalidade – seja atendida até essa data. Para isso, será necessário realizar um levantamento da demanda por educação infantil em creches e pré-escola.

"A Campanha propõe a seguinte proporção dos investimentos dos entes federados na expansão da oferta de educação infantil: 50% por parte da União, 25% por parte dos estados e 25% por parte dos municípios. Além disso, uma emenda reafirma o princípio aprovado na Conae que determina que os recursos públicos sejam direcionados exclusivamente nas escolas públicas (e não a creches conveniadas, conforme deliberação da Conae)."

O movimento quer ainda universalizar o ensino fundamental de 9 anos em 5 anos e não em 10, como havia sido proposto no texto original. É criticada, por fim, a ausência de "estratégia clara sobre o Programa Nacional de Transporte Escolar" e a meta de universalização do acesso à banda larga nas escolas, que, para a campanha, deveria diminuir.
Do Portal UOL

Você participa da vida escolar do seu filho?

Você acompanha a Educação do seu filho?

Pesquisas mostram que, quando os pais acompanham e se envolvem com os estudos dos filhos, as notas aumentam em torno de 20%

Você conversa com ele sobre a escola?

É muito importante perguntar o que ele aprendeu nas aulas e mostrar que você está interessado na vida escolar dele. Se puder, peça que ele lhe ensine algo novo – isso vai ajudá-lo a fixar o conteúdo.

Seu filho vai para a escola na hora certa?

Assistir às aulas todos os dias, do começo ao fim, é importante para ele entender as matérias e não perder o fio da meada. Não o deixe faltar sem necessidade! Nem mesmo chegar atrasado.

Você acompanha a lição de casa?

Se a lição for um momento de prazer, seu filho vai gostar de fazê-la. Acompanhe-o, ajude-o a chegar às conclusões sozinho e mostre interesse, mesmo se não souber a resposta certa.

Seu filho estuda depois da aula?

Combine um horário para os estudos e separe um lugar da casa para isso. Se usar a mesa de refeições, por exemplo, tire o que puder atrapalhar. Ah, não esqueça de desligar a TV, para que ele concentre nos deveres.

Cartilhas sobre Educação

Essas dicas foram extraídas da cartilha Guia da Educação em Família, do Movimento Educar para Crescer do Grupo Abril, e fazem parte de uma série que será reproduzida pelo Blog da Mobilização. Leia mais.

Além de servir de reflexão para mudança de comportamento pelas próprias famílias, devem ser divulgadas pelos mobilizadores sociais pela educação em seu trabalho junto aos pais e mães de alunos de escolas públicas.

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância

Do Portal do MEC

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

Ana Guimarães

Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus inicia atividade na Creche Dom Eduardo.

 

                                       Professora Meire diretora da creche Dom Eduardo



                                                        Pais de alunos da Creche Dom Eduardo



                            Roberto Corsário- Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus
                            Gilvânia Nascimento presidente do Conselho Municipal de Educação

                                     Jorsinay Argôlo Coordenadora da Educação Infantil da SEDUC

                                        Professora Enilda Mendonça - Presidente da APPI/APLB


Aconteceu no ultimo sábado (19) Com a participação de mais de 60 pais de alunos além de professores, funcionários, mobilizadores sociais pela educação de Ilhéus, e representantes do Conselho Municipal de Educação, APPI/APLB-Sindicato dos profissionais em educação, foi dado inicio aos trabalhos após a sua formação em 10 de fevereiro último, o Comitê de Mobilização Social Pela Educação de Ilhéus, fazendo sua primeira atividade de 2011, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Participando da primeira reunião de pais e mestre, realizada na Creche Municipal Dom Eduardo localizado na Rua Osmundo Marques, Bairro São Francisco momento que o Comitê de Ilhéus através de seus mobilizadores que falou aos presentes sobre a importância e seus objetivos, dando ênfase a grande meta, colocar a educação do município de Ilhéus como referencia na Bahia, aproveitou também para apresentar aos pais e mães presentes a Cartilha “Acompanhem a Vida Escolar dos Seus Filhos”. 

A reunião foi iniciativa da direção da Creche Municipal Dom Eduardo, que iniciando seus trabalhos para o ano letivo convocou os pais para o primeiro contato do ano.  A Creche Dom Eduardo tem as professoras Meire e Gildete como gestoras, que  de pronto atendeu a solicitação do Comitê para iniciar suas atividades nesta primeira reunião da Creche, A Seduc intermediou junto ao comitê para que tivesse inicio das atividades de 2011 nas escolas municipais de Ilhéus. Os trabalhos foram iniciados com as anfitriãs Professoras Meire e Gildete, que logo franqueou a palavra ao Sr. Roberto Corsário, mobilizador a frente das atividades na Creche, também ocupa a vice presidência do conselho do FUNDEB em Ilhéus representando os pais de alunos da rede pública de ensino, que argumentou sobre a importância de ser um mobilizador, da criação do Comitê, sintetizou sobre o Conselho do Fundeb, dos objetivos e da fiscalização, também presentes os mobilizadores, Carlos Cesar, Áurea Diva, Maria da Gloria e Vandilson Gomes, logo em seguida foi franqueada a palavra a presidente do Conselho Municipal de Educação, Gilvânia Nascimento, que referendou a iniciativa do comitê, frisou sua participação como mobilizadora, deixando claro para os pais de alunos ali presentes que o CME sempre estará defendendo diretrizes para que venha tornar a educação de Ilhéus referencia na região, também esteve presente a professora Enilda Mendonça que além de mobilizadora é também presidente do sindicato dos professores, APPI/APLB e também presidente do Conselho da Alimentação Escolar - CAE, que aproveitou para destacar avanços que os profissionais da educação conquistaram nesses últimos 10 anos, ainda está longe do ideal, as conquistas vão acontecendo o mais importante é abertura do dialogo, dos facilitadores para a capacitação, que os professores ilheenses estão buscando a reciclagem para que sua participação nesse momento de mudança pela educação, seja reconhecido que valeu a pena  os avanços profissional, finalizou, para a professora Jorsinay Argôlo  coordenadora da educação infantil no município, representando a Secretária Lindiney Campos, com ausência justificada, disse que, esse momento é  importantíssimo para o rumo que  a educação de Ilhéus tomará, a aproximação da família e a escola resgata laços que ficaram perdidos na história, concluiu que a Seduc estará sempre presente nas atividades, e não medirá esforços para que juntos se chegue aos objetivos que é alcançar nota 6,0 no Ideb, obtendo uma educação de qualidade para todos os munícipes Ilheense. Questionados, alguns pais se manifestaram positivamente pela iniciativa do Comitê e do interesse do governo federal em melhorar a qualidade da educação não só em ilhéus, mais também no Brasil. 

Escrito por Roberto Corsário
Fotos: Thales

segunda-feira, 21 de março de 2011

Educadoras recebem medalhas de Dilma no Palácio do Planalto

Do portal do MEC
Mulheres na educação
Presidente Dilma com as professoras homenageadas.  Foto: Roberto Stuckert Filho/PRO Brasil tem 1,9 milhão de professores em exercício na educação básica. As mulheres representam 81% desse contingente. Nesta segunda-feira, 21, a presidente da República, Dilma Rousseff, prestou homenagem às educadoras brasileiras, em cerimônia no Palácio do Planalto, onde condecorou 11 professoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Esta é a primeira vez que a medalha, em seus 65 anos de existência, é concedida a educadores. Definida pela presidente como prioridade de governo, a elevação dos índices educacionais motivou a homenagem desta segunda-feira, que também integra as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, estendidas a todo o mês de março. “O desenvolvimento de uma Nação não se copia, terceiriza ou delega”, destacou Dilma, referindo-se ao papel da educação para o crescimento sustentável do país. 

As mulheres também são maioria em cursos de educação superior – 60% das concluintes – e entre os bolsistas de cursos de pós-graduação concedidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), onde são mais de 50%. Os números demonstram, segundo a presidente, um movimento histórico. “Estamos observando um salto coletivo da mulher brasileira na sociedade”, afirmou.

Esforço – A cerimônia coroou esforços de professoras de perfis variados, que têm o empenho e comprometimento com a educação como características comuns. Representante das homenageadas, Aurina Oliveira Santana é a primeira mulher negra a assumir a reitoria do Instituto Federal da Bahia.  “Este momento é de reconhecimento do trabalho de base que fazemos”, observou. Tanto as comunidades beneficiadas pelo desempenho das professoras quanto técnicos do Ministério da Educação e de outros órgãos federais estiveram envolvidos na escolha das homenageadas.

Ana Guimarães

sexta-feira, 18 de março de 2011

Projeto susta norma do MEC sobre acesso ao Fies

Agencia da Câmara

Luiz Alves
Rubens Bueno
Rubens Bueno: norma é inconstitucional, pois fere principio da igualdade.
 
O Projeto de Decreto Legislativo 3/11, do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), susta norma do governo que restringe o acesso ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) a estudantes que tiverem participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A regra consta de artigo da Portaria 10/10, do Ministério da Educação, e vale a partir do primeiro semestre do ano letivo de 2011.
O autor argumenta que a Constituição define a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. "É evidente que o dispositivo que se pretende tornar sem efeito contraria a Constituição Federal, que estabelece no artigo 206, inciso I, a igualdade de condições de acesso e permanência na escola", observa.
Tramitação
Antes de ser votada pelo Plenário, a matéria será examinada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Oscar Telles
Edição - Marcos Rossi

Deputados vão ao STF para garantir piso salarial de professor

Agencia da Câmara

Leonardo Prado
Fatima Bezerra
Fátima: gestores têm se amparado em liminares para não cumprir o piso.
 
Um grupo de deputados vai se encontrar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, na terça-feira (22) para defender a aplicação integral da Lei 11.738/08, que fixa um piso salarial nacional para o professores – neste ano, o valor estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 1.187.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, proposta em 2008 por governadores de cinco estados (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará), questiona alguns aspectos da norma. Na ação, que está na pauta do plenário do STF, os governadores alegam que a lei do piso do magistério viola o princípio da autonomia das unidades da Federação, além de normas constitucionais que regulam a política orçamentária.
Em decisão liminar, o STF suspendeu dois dispositivos da lei. O primeiro determinava que o professor teria 1/3 da carga horária para atividades extraclasse. O segundo previa que o piso seria o vencimento básico do professor, sem contar vantagens ou gratificações.
Mérito
A presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que irá à reunião com Peluso acompanhada de integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Piso do Magistério, diz que é fundamental reverter essas decisões agora no julgamento do mérito da ação. "São dois artigos que são pilares centrais da lei. Não pode ficar em aberto a possibilidade de que o gestor fique lançando mão de gratificações para pagar o piso. Aí não é piso, é teto", afirma.
Fátima destaca que o grupo vai deixar claro ao presidente do STF a necessidade de resgatar o conteúdo original da lei. “Muitos administradores têm se amparado na ADI para não cumprir o piso. A lei, que foi aprovada por unanimidade nesta Casa após um amplo debate, é muito importante para a valorização dos mais de 2,5 milhões de profissionais da educação espalhados pelo Brasil”, argumenta.
Municípios
Por outro lado, os prefeitos – assim como os governadores – também questionam o piso nacional dos professores, alegando dificuldade orçamentária para cumprir a lei. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) já divulgou nota em que afirma esperar que o Supremo mantenha a posição que adotou nas liminares.
Caso contrário, sustenta a entidade, o planejamento orçamentário municipal será prejudicado, gerando um “preocupante” impacto financeiro.
O relator da ADI é o ministro Joaquim Barbosa.
Reportagem – Alexandre Pôrto/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira

Proposta cria regras para seleção de diretor de escola pública

Agencia da Câmara

Proposta que tramita na Câmara prevê cursos de gestão escolar para interessados em cargos de direção e plano de metas a serem atingidas pela escola.
Rodolfo Stuckert
Vitor Penido
Vitor Penido: diretores serão obrigados a cumprir metas.
 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 8011/10, do deputado Vitor Penido (DEM-MG), que estabelece diretrizes para seleção e indicação de diretores de escolas públicas. Pelo texto, só poderão se candidatar a diretor os titulares de cargo efetivo na carreira do magistério público que tiverem sido previamente aprovados em exame de certificação em gestão escolar.
O projeto obriga o órgão gestor da educação a fornecer periodicamente aos interessados cursos de formação em gestão escolar com duração mínima de 300 horas. Candidatos a diretor, no entanto, não serão obrigados a frequentar as aulas para realizar o exame.
Na opinião de Penido, o primeiro obstáculo à qualidade da educação no Brasil é a falta de preparo dos diretores para a gestão escolar. "Em geral, professores assumem a tarefa sem os conhecimentos necessários aos imensos desafios administrativos que vão enfrentar", afirma.
Etapas de seleção
A proposta estabelece as etapas do processo de seleção de diretores escolares da rede pública. Sempre que for necessária a seleção desses profissionais, o órgão dirigente da educação deverá publicar edital com prazo de inscrição. Os candidatos, previamente certificados, deverão apresentar plano de trabalho.
Na etapa seguinte, o conselho escolar realizará a seleção com base nos currículos dos interessados e na entrevista. Encaminhará, então, lista tríplice ao órgão dirigente para que proceda à indicação do diretor.
Metas de gestão
Uma vez indicado o titular da direção escolar, o órgão dirigente da educação deverá formalizar com ele acordo de resultados com as metas a serem atingidas pela escola. Caso as metas não sejam atingidas por mais de um ano letivo consecutivo, a escola deverá selecionar um novo diretor.
Para Penido, esse acordo com relação aos objetivos da escola representa etapa fundamental no processo de melhoria da qualidade do ensino no País. "Por meio dessa negociação devem ser acordadas metas relativas à redução do abandono escolar, aumento da aprovação e dos níveis de rendimento", exemplifica.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Maria Neves
Edição - Pierre Triboli

quinta-feira, 17 de março de 2011

Reunião de Pais e Mestre na Creche Municipal Dom Eduardo, com a participação do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus.


CONVITE
Em parceria com a Secretaria de Educação do Município de Ilhéus e da direção da Creche Municipal Dom Eduardo, a coordenação do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus convida você Mobilizador para participar da primeira atividade do Comitê junto aos pais de alunos da Creche Dom Eduardo, neste sábado (19) as 08:30h no Bairro São Francisco, vale ressaltar que é a primeira reunião do ano letivo com os pais e o corpo docente da Creche Dom Eduardo,  a participação dos mobilizadores sociais pela educação de Ilhéus nessa reunião é de grande importância, momento em que estaremos distribuindo a cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos” idealizada pela Mobilização Social Nacional pela Educação/MEC, apresentando a comunidade da zona sul o Comitê, também franqueando a palavra para os mobilizadores sobre a importância do Comitê e da mobilização Social pela Educação na cidade de Ilhéus.

Lutar por Educação de boa qualidade é obrigação de todos, participe! 

Local: Creche Dom Eduardo – Rua Osmundo Marques, Bairro São Francisco
Data: 19/03/2011- Sábado
Horário: 08:30 horas


Roberto Corsário
Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus