quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Socorro, tem lição de casa!

Quem diria: a tarefa que as crianças trazem na mochila aterroriza muitos pais por aí. Mas quando família e escola se tornam parceiros nessa missão, quem ganha são os nossos filhos.

Por Adriana Teixeira no Globo.com
Dos traumas e aprendizados que nós, os pais, passamos em relação à escola dos nossos filhos, o fantasma da lição de casa é um dos principais para os que chegaram na faixa dos 8 anos. Tarefa, interpretação de texto, contas e leitura obrigatória são o equivalente ao que passam os pais de primeira viagem em relação a desfralde, chupeta, papinha e adaptação à primeira professora.
O principal problema da lição de casa é exatamente esse: ser lição para ser feita em casa. Problema para os pais, que piram. Problema para as crianças, que não aproveitam o aprendizado. Problema pra escola, que encontra resistência de pais e filhos em relação ao tema. O cenário não é muito animador, já que de um lado temos pais cansados de um longo turno de trabalho, impacientes e culpados ao mesmo tempo; e do outro lado, crianças às vezes igualmente cansadas de uma superjornada de atividades, mas sempre excitadas quando se trata de estar em casa, pra brincar e desfrutar a atenção dos pais. A escola, muitas vezes por imposição do mercado, passa a oferecer “assistência” à lição de casa como atividade extracurricular, e as crianças, entre resignadas e aborrecidas, aumentam sua jornada na sala de aula para dar conta do recado.
Presenciei vários pais em reuniões escolares bradarem contra a dificuldade da lição de casa – quase negociando com as professoras, “precisa mandar tarefa de português e de matemática no mesmo dia?!”. E presenciei professoras pacientes, explicando aos pais a importância desse instrumento pedagógico; já outras nem tanto, irrequietas com a falta de noção de alguns pais que protestam pela lição de casa como se fossem eles os punidos nessa história.
Pára tudo, que eu quero descer! Lição de casa não é pra pai fazer. Mesmo! Se a escola, que tem a competência do ensino, orienta uma tarefa para seu filho fazer em casa, é porque ela deve ser feita em casa pela criança! Não pela calculadora, nem pelo computador, e muito menos pela mãe, pai, avó, tia, babá ou quem seja o adulto responsável por essa criança no momento em que deve se dedicar a fazer a lição de casa. Uma criança que tem a supervisão de um adulto para esse tipo de atividade, de acordo com a orientação da escola, é facilmente identificada pela professora: tem tarefas completas (e isso não quer dizer certas, atenção!), letra caprichada, material em dia.
É cansativo? Oh, se é... Meu marido, que é um pai dedicado e bem atencioso, sempre “pulou” essa parte da lição de casa. Ele fica impaciente quando as crianças derrapam em um cálculo e não resiste, corrigindo a tarefa no meio. Bola fora, porque aí a Bruna não entende onde errou e tem mais chance de cometer o mesmo erro na sala de aula, quando não tiver o pai por perto pra alertá-la. De novo, a questão é supervisionar, apoiar e até eventualmente ajudar com uma proposta de cálculo: “ué, Bruna, mas você tirou um número menor de um número maior e o resultado deu um número maior ainda... será que está certo mesmo” – a estratégia ele aprendeu em uma daquelas reuniões em que ao invés de reclamar da lição de casa, um pai resolveu perguntar à (paciente) professora, como poderia, de fato ajudar seus filhos na resolução de contas matemáticas.
Não é resolvendo o problema por eles. Nem deixando que se atirem em erros cansativos. Trata-se, de como reza a boa e velha sabedoria popular, “ensiná-los a pescar”. Crianças estão aprendendo o tempo todo e precisam aprender a estudar também. Em casa, a competência para isso é nossa. E ensinamos, pra variar, com o nosso exemplo. Deixar que façam a lição de casa com a tv ligada, comendo, ouvindo música não é o melhor caminho – ainda que depois que cresçam eles possam descobrir, como meu filho pré-adolescente, que é no meio da muvuca que consegue se concentrar e pode, então, fazer lição de casa numa boa ... Até lá, tem chão. Paciência com a grafia incorreta, atenção às pesquisas escolares e sempre a ponte de comunicação com a escola: desconfia que os textos do livro de português estão desatualizados? Que tal chamar a coordenadora da área e debater, sugerir nova bibliografia? Interagir com a escola dos nossos filhos, além de um exercício de cidadania, é uma forma de mostrar às crianças que estamos com eles nesse barco, na alegria, e na tristeza, e nunca, nunca deixando que a lição de casa nos separe.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Abertas inscrições para 9ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abriu a nona edição na segunda-feira, 18, com o lançamento da página da competição na internet e a abertura das inscrições das escolas. O prazo vai até 5 de abril.
Qualquer escola pública pode inscrever os alunos na Obmep, de acordo com os níveis:
• Nível 1 – Estudantes do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental
• Nível 2 – Estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental
• Nível 3 – Estudantes das três séries (anos) do ensino médio
A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na própria escola, terá as provas aplicadas em 4 de junho. Os estudantes com melhor desempenho estarão classificados para a segunda fase, que terá provas em 14 de setembro.
A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas distribuirá 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Cerca de 46 mil estudantes receberão menção honrosa.
Os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano passado, mais 19 milhões de estudantes, de 46.728 escolas públicas, participaram da competição.
As inscrições devem ser feitas na página da Obmep na internet.
Texto: Diego Rocha

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Seduc participa de primeira reunião do ProInfância

 Maria Falcão - Coordenadora Proinfância da Bahia - Foto Alfredo Filho
Reunião do Proinfância - Foto Alfredo Filho
A Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), participou, na manhã de sexta-feira, 22, na Faculdade de Ilhéus, da primeira reunião técnica do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância), que contou com representantes de mais 21 municípios do sul e extremo sul baiano.  
O ProInfância é fruto da cooperação técnica entre o Ministério da Educação (MEC), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), através da Faculdade de Educação (Faced), e corresponde a um programa de assistência financeira aos municípios para a construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil. O objetivo é garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil públicas.
Durante a reunião, a Coordenadora Pedagógica do Proinfância de Ilhéus, Maria do Carmo Lima Falcão, apresentou aos representantes dos municípios o objetivo geral do projeto que é fazer o assessoramento e acompanhamento pedagógico aos municípios contemplados no estado da Bahia, através de visitas técnicas e reuniões com gestores, coordenadores pedagógicos e professores. Compreendendo as ações pedagógicas que serão desenvolvidas nas unidades escolares durante o ano letivo, o evento contou com a participação da secretária de educação de Ilhéus, Marlúcia Rocha, e com apresentações de cada representante dos municípios que relataram as dificuldades estruturais e operacionais enfrentadas por cada um.
Maria do Carmo Lima Falcão destacou a importância do encontra para as cidades que aderem ao programa. “É importante para a identidade da educação infantil que compreende, agora, a primeira etapa da educação básica. Nosso intuito aqui é fazer com que esses municípios criem seus próprios planos municipais de educação, os quais ainda não possuem, e que criem suas propostas pedagógicas voltadas para a construção da identidade da educação infantil”.
Secretaria de Comunicação Social (Secom)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Inscrição de professor em curso presencial vai até 18 de março

Professores da educação básica em exercício na rede pública podem concorrer a vagas em cursos presenciais de licenciatura do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). As pré-inscrições estão abertas e devem ser feitas até 18 de março próximo.
Mais de 92 instituições de educação superior parceiras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferecem cerca de 34 mil vagas gratuitas de formação inicial em 20 unidades da Federação.
Os professores interessados em participar dos cursos precisam estar cadastrados na base de dados do Educacenso, na função Docente ou Tradutor intérprete de libras. Os dados referem-se a informações atualizadas em 2012. O êxito do processo depende do apoio e da participação das secretarias estaduais e municipais de educação. As pré-inscrições devem ser validadas pela internet, na Plataforma Freire, pela secretaria à qual o professor estiver vinculado no período de 19 de março a 15 de abril de 2013.
A pré-inscrição e a validação eletrônica, no entanto, não garantem a matrícula do professor. A efetivação da matrícula depende de aprovação em processo seletivo definido pela instituição de ensino e do atendimento às regras do programa para a formação das turmas.

Estão matriculados no Parfor cerca de 52 mil professores, em cursos presenciais. A meta para 2014 é formar 70 mil docentes, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Na presencial, o programa oferece turmas especiais em cursos de licenciatura:
• Para professores que atuam na rede pública da educação básica e não têm formação superior
• Para professores que têm a formação superior, mas pretendem fazer o curso na disciplina em que atuam em sala de aula
• Para professores em exercício há pelo menos três anos na rede pública que já tenham uma graduação e pretendam obter uma segunda licenciatura em área distinta da formação inicial
• Para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública da educação básica e buscam a formação pedagógica
Para saber os dados da oferta para 2013 e fazer as pré-inscrições basta consultar a Plataforma Freire. Mais informações pelo telefone 0800-616161, opção 7, e na página da Capes (Fale Conosco) na internet.

Assessoria de Comunicação Social/MEC

Polícia vai rastrear ameaça contra adolescente de Santa Catarina que criou página no Facebook

  • Isadora Faber volta à escola nesta segunda (18) após ameaça de morte pelo Facebook
    Isadora Faber volta à escola nesta segunda (18) após ameaça de morte pelo Facebook
O delegado titular da 6ª Delegacia da Infância e Adolescência de Florianópolis, Ricardo Guedes da Cunha, afirmou nesta terça-feira (19) que em aproximadamente 30 dias poderá identificar o autor da ameaça de morte feita à estudante Isadora Faber, 13.
Ao assumir o caso, disse que vai pedir, judicialmente, a quebra do número do IP (Protocolo de Internet) do responsável pela postagem publicada na rede social Facebook, no último sábado (16), que trazia ameaças de morte contra Isadora, seus pais (Christian e Mel Faber) e um amigo da adolescente. "Temos como rastrear. Vou contar com a ajuda do serviço de inteligência e achar esta pessoa que prefiro acreditar não se tratar de um adulto", disse Ricardo Cunha.
O delegado tomou novo depoimento da adolescente e de seus pais na tarde de hoje. O primeiro BO (Boletim de Ocorrência) foi registrado na 8ª DP do bairro Inglesas, onde a família mora. O caso foi transferido para a 6ª DP pelo envolvimento de uma adolescente. "É a terceira vez que venho a uma delegacia. Não gosto muito deste ambiente, mas se for para resolver o problema, a gente tem que aceitar. Eu acredito na Justiça", contou Isadora.
A estudante do 8º ano do ensino fundamental da Escola Maria Thomázia Coelho ganhou notoriedade a partir de julho do ano passado quando criou uma fanpage no Facebook com o objetivo de denunciar as más condições da escola onde estuda até hoje.
Atualmente, a página possui mais de 572 mil "curtidas" e mais de 16 mil comentários sobre os assuntos postados. No último sábado, foi publicado em seu fã-clube ameaça de morte contra Isadora, seus pais e um amigo. Poucas horas depois, a página foi excluída do Facebook. Uma amiga que organizou o fã-clube foi quem comunicou Isadora das ameaças.
Conforme o Código Penal, a pena para os crimes consignados na ameaça (atentado contra a honra, ameaça, calúnia, entre outros) é de um a seis meses de detenção. O processo deverá ser julgado pelo juizado especial e a pena poderá ser revertida em doação de cestas básicas ou trabalho comunitário.
O delegado Ricardo Guedes Cunha acrescenta que o ideal seria o assunto ser apurado por uma Delegacia Especial de Combate à Pedofilia, que não existe em Santa Catarina.
Segundo ele, terceiros se expressaram nos comentários da postagem com vocabulário "chulo e obsceno" de cunho sexual contra a garota. Guedes afirma que poderá pedir, também, o rastreamento do IP destas pessoas e incluí-las no processo.
"Foi uma página criada só para fazer ameaça contra a Isadora", disse a mãe ao sair da delegacia. "Estamos fazendo as coisas da maneira mais correta possível para que se tenha resultado prático. Não dá para conviver com esta situação", acrescentou Christian Faber.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Educar para a Cidadania é tema da Jornada Pedagógica de Coaraci

            Durante dois dias, os profissionais da rede municipal de ensino de Coaraci estarão juntos, discutindo os rumos do setor educacional, durante a Jornada Pedagógica. O evento tem como tema central “Educar para a Cidadania” e acontecerá nesta quarta e quinta-feira (20 e 21), no Centro Educacional de Coaraci., “Teremos como cerne o fortalecimento do fazer pedagógico, garantindo ao aprendiz uma educação capaz de possibilitar a transformação do seu contexto”, declarou a secretária municipal de Educação, Rosilene Vila Nova Cavalcante.
            O primeiro dia de atividades da Jornada Pedagógica de Coaraci acontecerá em dois turnos. Deverão participar 319 profissionais ligados ao ensino, entre professores, diretores e coordenadores pedagógicos. Pela manhã, haverá palestra da professora titular da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e doutoranda em Educação pela Universidad Nacional do Rosário, Silvana Ferreira da Silva. À tarde, será a fez do professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Uneb, pós-graduado em Psicologia Organizacional, Victoriano José Vilanova Garrido Filho.  
No dia 21 pela manhã, o evento será voltado aos servidores não docentes que compõem a escola e garantem o bom andamento administrativo dos trabalhos escolares. São esperados 146 profissionais, incluindo técnico-administrativos, zeladores, merendeiras e demais funções de apoio. De acordo com a professora Rosilene, esta ampliação do diálogo será uma inovação no município. “Nossa expectativa é motivar o corpo docente e administrativo a continuar construindo uma escola de cidadania, pautada no diálogo, comprometimento e eficácia do processo ensino-aprendizagem”, complementa a secretária de Educação.
            Após os dois dias de atividades, os profissionais da rede municipal de ensino de Coaraci ficarão incumbidos de construir seu plano de atividades para o ano letivo e, até o dia 27, serão revisados os Planos Políticos Pedagógicos das escolas. A sequência de ações termina no dia 28, com palestra do Comitê Drogas e Cidadania, vinculado à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). 

APPI assina acordo para o pagamento dos salários do mês de dezembro

Do Tresilhasilheos

As aulas da rede municipal de Ilhéus serão iniciadas nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro. A direção da APPI/APLB Sindicato assinou o acordo na tarde desta quarta-feira (20) com o governo municipal garantindo o pagamento dos salários atrasados do mês de dezembro, de forma integral, no final do mês de abril. O acordo garante ainda o pagamento do 13º salário dos trabalhadores contratados.
A decisão de aceitar a proposta do pagamento dos salários de dezembro no mês de abril foi tomada pelos trabalhadores em educação durante assembleia realizada na manhã desta terça-feira (19), no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional (Colégio Estadual). A categoria já havia realizado diversas assembleias e decidido que não iniciaria o ano letivo de 2013 caso não fosse apresentada pelo governo municipal uma proposta de negociação satisfatória do pagamento dos salários do mês de dezembro.

APPI promove curso sobre Saúde do Trabalhador

A APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, estará realizando nos dias 21 e 22 de fevereiro, em Canavieiras, o Curso de Formação Sobre Saúde do Trabalhador, voltado para os diretores dos zonais da APLB das bases de Ilhéus, Itacaré, Una, Uruçuca e Canavieiras. Durante o encontro serão fornecidas informações sobre a legislação a respeito da saúde do trabalhador e de que forma os líderes sindicais devem atuar para impedir os riscos, os abusos e garantir os direitos e a integridade física dos trabalhadores.
A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto o estudo e intervenção nas relações entre o trabalho e a saúde. Seus objetivos prioritários são a promoção e a proteção do trabalhador,  traduzida nas ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, bem como a vigilância dos agravos (acidentes e doenças) decorrentes. Preocupa-se também com  a organização e prestação dos serviços assistenciais  aos trabalhadores vitimados com agravos decorrentes do trabalho, compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento, notificação e reabilitação de forma integrada e regionalizada no SUS.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus, inicia atividades na abertura da jornada pedagógica



 Fotos: Alfredo FIlho e Roberto Corsário
 
 
  Professor Vicente -Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa/Seduc
 Gestores, Orientadores, Coordenadores e Supervisores em Educação
 
 palestra da professora Adélia Maria Carvalho de Melo, diretora do Colégio Nossa Senhora da Vitória, que enfatizou a importância da responsabilidade coletiva nos resultados de aprendizagem.
 
 Professor Vicente -Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa/Seduc
Professora Neuma, Orinetadora no CAIC e Roberto de Jesus Mobilização Social pela Educação
 O Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus iniciou suas atividades hoje (18) participando da abertura da Jornada Pedagógica, promovida pela Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria Municipal de Educação. O evento contou com a presença do vice-prefeito e secretário municipal da Indústria e Comércio, Carlos Machado (Cacá), da secretária de Educação, Marlúcia Rocha, e das diretoras Elza Ramos - administrativa e Ana Serafim - pedagógica. O evento também contou com a Participação de Diretores, supervisores, coordenadores e professores da rede Municipal de Ensino de Ilhéus, nesse primeiro momento o comitê distribuiu para gestores escolares do município, folheto informativo com uma síntese sobre a Mobilização Social pela educação, também informando os endereços eletrônicos e contatos da Mobilização local, através do comitê de Ilhéus (http://comiteducacao.blogspot.com), mais também com o Blog da Mobilização (http://familiaeducadora.blogspot.com) em Brasília, em anexo foi entregue uma cartilha dos pais para que gestores, coordenadores e orientadores possam está inserindo nas primeiras reuniões de pais a mobilização. Para o representante de pais e também membro do comitê de mobilização Social pela educação de Ilhéus, Roberto Corsário, “É uma estratégia que tem tudo pra dar certo, a aproximação dos pais junto às escolas logo no inicio do ano letivo, é o esperado pela mobilização, poderemos mostrá-los mais cedo à importância do acompanhamento escolar dos seus filhos”, a educação de Ilhéus chegou a uma condição que é preciso a união de todos, Gestão, professores, pais, funcionários da educação, a sociedade como um todo, finalizou.
A escolha do tema “Gestão escolar com responsabilização pelos resultados de aprendizagem”, tem como objetivo fomentar o debate sobre a prática pedagógica e as situações de ensino-aprendizagem vivenciadas em todas as etapas da educação, possibilitando os educadores a refletirem sobre as ações voltadas para a construção de uma educação pública de qualidade, outra vertente é a relação escola/pais e comunidade, essa aproximação assegura a possibilidade da discussão conjunta dos denominadores positivos a cerca de escolas melhores, professores qualificados e comprometidos, pais presentes, alunos concentrados no aprendizado, todos fazendo sua parte.

Para a secretária de educação, Marlúcia Rocha, “debater e organizar os processos de ensino é fundamental para propiciar uma educação de qualidade”. Marlúcia destacou, ainda, a importância e a responsabilidade de aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ilheense.

A Jornada ocorre até a próxima quarta-feira, 20, e será desenvolvida, durante este período, a programação pedagógica para o ano letivo em curso.

Além disso, a jornada pretende uma troca de experiências continuada para os profissionais da educação, em complemento às práticas do cotidiano escolar, constituindo-se como um momento de interação e socialização entre os profissionais que atendem os alunos das escolas municipais.

Programação – Palestras e debate entre os educadores fizeram parte da programação desta segunda-feira. O mesmo tema que intitula a jornada foi abordado na palestra da professora Adélia Maria Carvalho de Melo, diretora do Colégio Nossa Senhora da Vitória, que enfatizou a importância da responsabilidade coletiva nos resultados de aprendizagem. 
Os educadores tiveram, ainda, a oportunidade de debater sobre o ciclo escolar e a responsabilidade educacional com as palestras: “O processo de ensino e da aprendizagem na perspectiva do ciclo”, ministrada pelas educadoras Maria Angélica Silva e Patrícia Prisco, e “O Conselho Municipal de Educação em parceria para a responsabilização pela aprendizagem escolar”, ministrada pelo Presidente do Conselho Municipal de Educação, o professor Reinaldo Soares.
Já na terça-feira, 19, e quarta-feira, 20, os professores e gestores da rede municipal de ensino vão discutir e desenvolver a programação pedagógica para este ano letivo, bem como Novas formas de pensar a educação.

Escola separa ricos dos pobres, denuncia Ministério Público do ES

Órgão já enviou notificação à prefeitura de Muniz Freire.

Prefeitura foi procurada mas não quis falar sobre o assunto.

Tarcísio OliveiraDo G1 ES
Pais de alunos de uma escola municipal de Muniz Freire, no Sul do Espírito Santo, estão revoltados com a informação de que os estudantes têm sido separados de acordo com a posição social da família. Segundo os pais, os alunos com maior poder aquisitivo são colocados em uma sala de aula, enquanto os de menor renda são postos em outra. A secretária do colégio alega que tentaram uma distribuição por ordem alfabética, mas disse que houve resistência de pais com melhores condições financeiras. Após a denúncia, o Ministério Público enviou uma notificação de discriminação social à prefeitura. A prefeitura foi procurada mas não quis falar sobre o assunto.
Se as mães estão achando ruim, compra um terreno e constrói uma escola"
Cleisiana Oliveira, mãe de aluno
A escola em questão é a Lia Terezinha Merçon Rocha, que atende a cerca de mil alunos, da 1ª à 8ª série do ensino fundamental. Entre a população, a revolta foi grande e levantou opiniões de pais e alunos. “Todos nós somos irmãos, somos filhos de Deus e ninguém é mais que ninguém. Então, eu acho que isso tem que mudar”, falou a estudante Tainara Costa.
A doméstica e mãe de aluno, Cleisiana Oliveira, também ficou insatisfeita com a situação. “Se as mães estão achando ruim de os filhos delas ficarem misturados com os nossos, compra um terreno e constrói uma escola”, falou Cleisiana.
Em uma cidade com pouco mais de 18 mil habitantes e nenhuma escola particular, a secretária do colégio, Marinha Carvalho, alegou que a direção tentou organizar as turmas por ordem alfabética, mas os pais com maior poder aquisitivo reclamaram. “Teve a divisão e alguns pais não concordaram. As crianças tinham se adaptado com a divisão de turmas por ordem alfabética, mas depois houve a separação”, disse Marinha Carvalho.
A diretora da unidade de ensino informou que a determinação de separar as turmas partiu do Conselho Municipal de Educação e o critério seria por rendimento. Contra a decisão, a então secretária de educação de Muniz Freirepediu demissão logo após o carnaval. O Ministério Público já enviou uma notificação à prefeitura e recomendou a separação dos estudantes por ordem alfabética.
Segundo o promotor de Justiça Elion Vargas, o critério, anteriormente, era subjetivo. “Eles faziam do jeito que queriam. Mas, agora será por ordem alfabética e, assim, os beneficiados estarão juntos àqueles que foram discriminados. Não é admissível hoje, em uma sociedade que preza pela educação e pela igualdade na educação, a gente aceitar um fato que remonta a Idade Média, em que separavam os nobres da plebe”, declarou.
Escola Lia Terezinha Merçon Rocha, atende cerca de mil alunos, da 1ª à 8ª série do ensino fundamental em Muniz Freire. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Escola Lia Terezinha Merçon Rocha, atende cerca de mil alunos, da 1ª à 8ª série do ensino fundamental em Muniz Freire. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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Comissão debaterá ensino médio com representante da Capes

Da Agencia da Câmara
A Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio realizará audiência pública na terça-feira (19) com a professora Carmem de Castro Neves, representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de avaliar os cursos de mestrado e doutorado e investir nesses cursos, a Capes também é responsável, desde 2007, pela formação e capacitação de professores da educação básica, atuando na integração entre pós-graduação, formação de professores e escola básica.
O presidente da comissão especial, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), acha que hoje o ensino médio não cumpre suas finalidades de preparar o jovem para a continuidade do estudo e para o mundo do trabalho. Para ele, o ensino médio se transformou em mera etapa intermediária de acesso à universidade. "E nem como etapa intermediária ele cumpre seu papel, porque não desperta no jovem sua vocação acadêmica, sua vocação à pesquisa, à ciência."

Criada em maio deste ano, a comissão especial pretende apresentar uma proposta de alteração na legislação atual sobre o ensino médio, com uma reformulação do currículo.
O relatório final será apresentado no segundo semestre. Além de projetos de lei, os deputados vão sugerir novas ações ao Ministério da Educação.

Câmara - Participação Popular - Selo internet - teclado
Participação popular
O debate desta terça está marcado para as 14h30, no Plenário 9. Os internautas poderão participar das discussões por meio de bate-papo promovido pelo portal e-Democracia, com apoio da Coordenação de Participação Popular. Clique aqui e participe.
Da Redação/DC
Com informações da Rádio Câmara

domingo, 10 de fevereiro de 2013

BEIJO DO DESPREZO

Postado no Blog do Gusmão - Autor: Andrei Sansil

Por Cristovam Buarque,  no Brasil 247

Plenário do SenadoO abandono de nossas escolas não mata diretamente, mas dificulta o futuro de cada criança que não estuda

Não é difícil perceber como as manchetes das revistas do último fim de semana se referem à tragédia humana da boate Kiss de Santa Maria: “Quando o Brasil vai aprender?”, “A asfixia não acabou”, “Tão jovens, tão rápido e tão absurdo” e “Futuro roubado”. É também uma tragédia que pode ser associada às escolas de todo o Brasil. É como se a boate de Santa Maria fosse uma metáfora da escola brasileira. Na primeira delas, os jovens perderam a vida por inalar um gás venenoso; na outra as crianças perdem o futuro por não inalarem o oxigênio do conhecimento. A imprevidência de proprietários, músicos e fiscais levou à morte por falta de ar; a de políticos, pais e eleitores leva a uma vida incompleta por falta de educação. A tragédia despertou para os riscos que correm nossos jovens em seus fins de semana em boates, mas ainda não despertou para o que perdem nossas crianças e jovens no dia a dia de suas escolas.

Estamos fechando boates sem sistemas de segurança, mas ainda deixamos abertas escolas sem qualidade. Os pais começaram a não deixar seus filhos irem a boates inseguras, mas levam confiantemente suas crianças a escolas que não asseguram o futuro delas. Exigimos que as boates tenham portas de emergência, mas não exigimos que as escolas sejam a porta para o futuro das crianças.
A tragédia de Santa Maria provoca a percepção imediata da fragilidade vergonhosa na segurança de boates, mas a tragédia de nossa educação, apesar de suas vítimas, não é percebida. Isto porque ela é uma tragédia à qual nos acostumamos e nos embrutece, ou porque são crianças invisíveis pela pobreza, ou ainda porque somos um povo sem gosto pela antecipação, só ouvimos o grito de fogo e vemos a fumaça depois que matam. Por isso fechamos os olhos à tragédia da educação que hoje devasta a economia, a política e o tecido social do Brasil.
O abandono de nossas escolas não mata diretamente, mas dificulta o futuro de cada criança que não estuda. Se as escolas fossem de qualidade para todos, teríamos menos violência urbana, maior produtividade, mais avanços no mundo das invenções de novas tecnologias e um país melhor.
Por isso, ao mesmo tempo em que choramos as trágicas mortes dos jovens de Santa Maria, choremos também pelo futuro das crianças que não vão receber a educação necessária para enfrentar o mundo. Choremos pelos que perderam a vida na boate ao respirar o ar venenoso, e pelos que não vão receber nas escolas o ar puro do conhecimento.
Não vamos recuperar as vidas eliminadas na boate Kiss, podemos apenas chorar e nos envergonhar. Mas podemos evitar o desperdício das vidas que estão hoje nas “Escolas Kiss”: metáfora que une boate e escola, sobretudo, quando lembramos que a boate se chamava Kiss, nome que também deveríamos dar às nossas escolas de hoje: beijo do desprezo. Desprezo pelas vidas de jovens ou pelo futuro de nossas crianças

Cristovam é professor da UnB e senador pelo PDT/DF.

Fonte: TRESILHASILHEOS

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

III Seminário Intergrador - Jornal da Uesc

Operadores e estudantes de Direito e das áreas de Saúde, Educação e Ciências Sociais, educadores, profissionais de saúde, ativistas em direitos humanos, dentre outros interessados, participaram do III Seminário Integrador do Programa “MP e os Objetivos do Milênio”. O evento foi iniciativa do Ministério Público e do Departamento de Ciências Jurídicas da UESC.
Iniciativa do Ministério Público (MP-Bahia) e do Programa Extensionista  em Direitos Humanos e Fundamentais do Departamento de Ciências Jurídicas (PEX-DCIJUR) foi realizado na UESC o III Seminário Integrador do Programa “MP e os Objetivos do Milênio – educação, saúde e respeito aos direitos humanos como bases para um desenvolvimento sustentável”. O evento, que contou com a adesão de docentes e discentes dos cursos de Direito e de Pedagogia da
Universidade, teve como público-alvo operadores e estudantes das áreas de Direito, Saúde, Educação, Ciências
Sociais, educadores, profissionais de saúde, ativistas em direitos humanos, dentre outros interessados.
A reitora Adélia Pinheiro disse da “satisfação da UESC em atuar em colaboração com os diversos parceiros
que hoje compõem as atividades do Ministério Público”. E o faz, “a partir do entendimento de que a educação e
a saúde são bens sociais que devem ser vistos, não como mercadorias, mas exatamente como direitos que constituem a construção do cidadão no exercício da cidadania”. Referindo-se a inserção das universidades nos movimentos sociais, desde alguns anos, em defesa da construção do Sistema Único de Saúde (SUS), “a UESC, nesta sua trajetória, também se sente sujeito desse processo em permanente alerta, para garantia da construção dos direitos humanos no campo da educação e da saúde”.
O professor Guilhardes Júnior, diretor do Departamento de Ciências Jurídicas da UESC, parabenizou a iniciativa
do Ministério Público. Disse do envolvimento do DCIJUR por entender que  educação, saúde e respeito aos direitos
humanos são princípios fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e menos desigual. E sentenciou:
“Falar em direitos humanos é eliminar a pobreza; falar em garantia dos direitos humanos é garantir qualidade de vida
no campo e na cidade; falar em garantia e respeito aos direitos humanos é falar na eliminação da violência doméstica e contra qualquer violência de gênero, de etnia, de respeito à diversidade sexual e tantos outros aspectos inerentes à sociedade humana”.
Promotor de Justiça e coordenador do Seminário Integrador, já na sua terceira edição, o professor Clodoaldo Silva
da Anunciação, ao agradecer a presença de todos, creditou à parceria do MP com organizações institucionais e a sociedade civil organizada como essencial à realização do evento. Disse que “a primeira parceria e a mais importante é com o cidadão, com o empoderamento da sociedade civil. E falo de parceria no sentido horizontal, porque todos são importantes neste processo e aqui estão por interesse da causa”. Explicou que entre os objetivos do Seminário, está a conscientização do cidadão sobre a importância de se garantir educação e saúde de qualidade para todos. Mas também em mobilizar a comunidade na defesa de outros direitos fundamentais, tais como o combate à corrupção e a quaisquer formas de violência contra a pessoa.
Educar e cuidar - A programação do evento foi aberta com a mesa-redonda “Do Direito de Educar ao Direito de
Aprender – uma discussão atualizada sobre o Direito à Educação”. Primeira palestrante, a Dra. Alda Muniz Pêpe, docente da Universidade Federal da Bahia, centrou a sua abordagem no descompasso entre o ensinar e o aprender na escola brasileira, em que “50% das crianças chegam ao fim do processo da educação básica e se mantêm como analfabetos funcionais. E eles pagam caro por isso!”
A palestrante se referiu ao Seminário como “um momento promissor”, tendo em vista algumas diretrizes baixadas pelo Conselho Nacional de Educação que apontam um caminho a ser trilhado pelas universidades e o sistema
de educação de uma forma geral, mas é preciso que isso se faça acontecer.
“Se nós não estivermos alerta não vai acontecer, daí a gente entender o papel do Ministério Público”. E conclui que
é urgente “educar e cuidar para que se construa a identidade da pessoa como um direito fundamental”.
A Promotora de Justiça, Dra. Maria Amélia Sampaio Góes, na palestra seguinte, colocou algumas reflexões
não especificamente sobre direitos à educação, que considera “um direito incontestável”, porque expresso em textos legais, mas sobre o “dever direito de educar”. Segundo ela, “o dever direito de educar nasce como um vínculo de cada
pessoa, com o seu direito inalienável de ser educado e de aprender, direito a que nem os pais e nem a sociedade podem renunciar”. E acrescenta que embora o número de professores e de cidadãoaluno tenha crescido; que o Estado venha se ocupando mais e mais com a educação dos cidadãos, ainda assim “o sistema educativo brasileiro não se encontra organizado de modo a permitir que o dever direito de ensino se exerça em sua plenitude”.
Ela explica que isso ocorre porque o Estado o faz de forma centralizadora. "O Estado, quase que exclusivamente, define a quem se educar, como se educar e para que se educa”, diz. E ao enumerar os muitos problemas, cada vez mais agudos dentro da escola pública, resultantes desse papel equivocado do Estado, enfatiza que tais problemas impedem o desenrolar de um projeto educativo consciente, que possa atingir o objetivo esperado. E deixa uma interrogação: “Em tais condições de desrespeito ao educador e ao educando e, em muitos casos, de desrespeito de um em relação ao outro, como realizar em cada educando um projeto individual de construção de um ser autônomo, responsável, espontâneo, criativo e feliz?...” 
O Seminário, que foi um dos eventos importantes de novembro (21), se estendeu por todo o dia com outras mesas-redondas, palestras, entrevista interativa, casos exitosos em promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável e debates.

Secretaria de Educação de Ilhéus prepara jornada pedagógica

 Secretária Marlúcia Rocha
A Prefeitura Municipal de Ilhéus, através da Secretaria de Educação, realiza nos próximos dias 18, 19 e 20 de fevereiro a Jornada Pedagógica 2013. Segundo a secretária Marlúcia Rocha, o objetivo do evento é debater com gestores das unidades educacionais da rede municipal, questões específicas da educação, com foco no desenvolvimento dos alunos.  
         Nos dois primeiros dias, os educadores participarão de palestras e debates, com temáticas referentes ao avanço do processo educacional.  Já no dia 20, as atividades acontecerão nas próprias unidades escolares, onde os professores discutirão o cronograma de trabalho para este ano letivo.
         O evento é voltado para todos os professes e gestores da educação da rede municipal. A abertura contará com a presença do Prefeito Jabes Ribeiro e titulares das pastas municipais.
 
Secretaria de Comunicação (Secom).