sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Abertas inscrições para a 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

http://www.obmep.org.br/

Todas as escolas públicas do país (municipais, estaduais e federais) com alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio poderão inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP 2014, até o dia 21 de março, pelo sitewww.obmep.org.br. A prova da 1ª fase será aplicada no dia 27 de maio.

A OBMEP é uma atividade do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que conta com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Criada em 2005, tem como objetivos estimular o estudo da matemática nas escolas públicas e revelar talentos. A primeira edição da Olimpíada envolveu 10,5 milhões de alunos de 31 mil escolas (localizadas em 93,5% dos municípios brasileiros). Hoje a OBMEP mobiliza mais de 19 milhões de alunos de cerca de 47 mil escolas (localizadas em 99,3% dos municípios brasileiros).

Para marcar os 10 anos da Olimpíada, o IMPA também lançou o Portal da Matemática, composto de vídeo-aulas de aproximadamente 10 minutos e outros conteúdos interativos correspondentes aos tópicos da grade curricular das escolas brasileiras desde o 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. O Portal é mais uma iniciativa do IMPA, conhecido por sua excelência na pesquisa e no ensino de pós-graduação (mestrado e doutorado), no sentido de democratizar e facilitar o acesso de todos (professores, alunos e familiares de alunos) a conteúdos de alta qualidade na área de matemática.

Provas e premiações

A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho dessa fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com medalhas de prata e 4,5 mil, de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015. A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

Apoio do MEC

O lançamento oficial da décima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ocorreu nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro. Na cerimônia, foi exibido um depoimento gravado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltando a importância do evento na melhoria da qualidade da educação brasileira. 

“Esse evento mobiliza o conjunto dos estudantes para se prepararem mais. A médio e longo prazo isso ajudará o Brasil a avançar ainda mais”, afirmou Paim em seu depoimento. O ministro ainda lembrou que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil foi o país que mais avançou em matemática. 

Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014 

Com informações do site da Obmep 2014 e do Portal do MEC.

Interação família-escola é tema de Jornada Pedagógica em Itanagra (BA)


Para a educação melhorar, todos devem participar.

Para marcar a volta às aulas nas escolas da rede pública, o município de Itanagra (BA) realiza, nesta segunda e terça-feira, 17 e 18 de fevereiro, Jornada Pedagógica direcionada a educadores, gestores, pais de alunos e demais interessados. O evento tem como tema central a importância da parceria entre família e escola para o sucesso da Educação.


Promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Itanagra em conjunto com o Comitê de Mobilização local, a atividade recebe o apoio de integrantes do Comitê de Salvador, do Grupo de Pesquisa sobre Tecnologias, Inovação Pedagógica e Mobilização Social pela Educação (TIPEMSE) Universidade do Estado da Bahia (UNEB), bem como da empresa Copener Florestal. A jornada conta também com a presença do representante da equipe do Plano de Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (PMSE/MEC), Sérgio Benedito Maia.

A programação da Jornada Pedagógica inclui mesa redonda sobre o tema “Família-escola-comunidade: tríade fundamental à melhoria da qualidade da educação em um diálogo entre o direito e o dever de educar”, conduzida pelo representante do PMSE/MEC, Sérgio Maia, e pela defensora pública do Estado e coordenadora da Linha de Direitos Humanos do Grupo de Pesquisa TIPEMSE, Andrea Tourinho, com mediação da professora da UNEB e líder do TIPEMSE, Valnice Paiva. Por meio de Oficinas realizadas na tarde do dia 17 de fevereiro e em todo o dia 18, serão discutidos, ainda, temas como “Valorização do papel do educador enquanto sujeito de transformação social” e “Tecnologias e Possibilidades Pedagógicas: inclusão com ou sem computadores”, entre outros.

Confira aqui a programação da Jornada e saiba mais sobre o evento. 

Reunião do Comitê de Mobilização de Salvador

Apoiador da Jornada Pedagógica em Itanagra, o Comitê de Mobilização Social pela Educação de Salvador reuniu-se neste sábado, 15 de fevereiro, com o intuito de avaliar a atuação do grupo em 2013 e propor novas atividades para 2014. De acordo com a mobilizadora e professora da UNEB, Valnice Paiva, um dos desafios do Comitê soteropolitano para este ano é alcançar um número cada vez maior de famílias em uma cidade tão grande e com tantas vulnerabilidades sociais como Salvador.

“Com essa complexidade que nos é imposta, para que realmente possamos dizer que estamos mobilizando, temos que criar e nos apropriar de estratégias metodológicas locais e singulares que nos permitam fazer valer este PMSE pelo qual todos nós nos apaixonamos. E, para conseguirmos um grande efeito mobilizador, primeiramente, constituímos um grupo multidisciplinar, multireferencial e bastante eclético”, conta Valnice.

A mobilizadora também destacou a importância das parcerias conquistadas pelo Comitê para expandir as ações do grupo. “Tivemos o privilégio de atrair lideranças de diversas comunidades e órgãos do estado – a Mobilização Social pela Educação faz parte das ações da UNEB no Programa Prioritário de estado que é o programa Pacto pela Vida (PPV)”, complementou.  Além do PPV e da UNEB, o Comitê de Salvador conta com o apoio da Defensoria Pública da Bahia, da Secretaria de Cultura e da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB).

Com informações de Valnice Paiva, mobilizadora social pela Educação na Bahia.

Enfrentar a batalha

*Por Cristovam Buarque

Duas ameaças contaminam de forma assustadora a educação de nossas crianças e jovens: o consumo de drogas internamente e o tráfico de drogas ao redor das escolas. Mesmo assim, temos ignorado estas ameaças. Para nos despertar no Congresso Nacional foi preciso chegar uma sugestão popular assinada por 22 mil pessoas, defendendo a regulamentação no uso da maconha para fins medicinais e diversão. Como relator indicado para estudar esta sugestão, sinto responsabilidade de analisar um dos temas mais relevantes e ao mesmo tempo mais polêmicos do mundo atual.
Com drogas não se brinca, deve ser o lema de todos nós. Por isso, não podemos ignorar o problema, mas analisá-lo com o devido cuidado, levando em conta as diversas dúvidas que provoca. Como relator, antes de apresentar o parecer sobre a sugestão popular, de decidir se devo ou não levá-la adiante ou se devo apresentar um Projeto de Lei, procurarei responder as seguintes perguntas: a liberação da maconha para fins de diversão aumenta o consumo? a maconha é uma escada para baixo levando à drogas mais nocivas? a regulamentação diminuiria a violência ao redor das drogas? a permissão se choca com a cultura e as crenças brasileiras? o uso controlado por médicos tem fins terapêuticos? 
Para responder a estas perguntas, como condição básica para elaborar meu relatório, vou estudar o assunto, ler a bibliografia existente, ouvir especialistas que defendem ou que repudiam o uso e a regulamentação tolerada da droga, observar o que aconteceu em países, nos quais a regulamentação e a descriminalização vêm sendo tentadas.
Espero que este esforço possa nos ajudar na difícil tarefa de optar sobre a conveniência ou não e como agir para atender a sugestão recebida e ir além oferecendo um rumo para que o assunto da droga comece a ser tratado em todo o país, antes de termos de reconhecer que já perdemos a batalha, como um senador mexicano me disse dois anos atrás em relação ao seu país.
*Cristovam Buarque é professor da UnB e senador da República pelo PDT-DF.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Deputados querem manter texto da Câmara para Plano Nacional de Educação

Postado por Agencia da Câmara

Comissão especial deve votar em março mudanças do Senado ao texto que estabelece metas do ensino brasileiro para a próxima década. Texto aprovado pelos senadores prevê 10% do PIB para o setor, mas não garante a aplicação das verbas no ensino público.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Apresentação pelo relator, dep. Angelo Vanhoni (PT-PR), de Quadro Comparativo entre o Projeto de Lei da Câmara nº 103/12 (Plano Nacional de Educação) e o substitutivo do Senado Federal; apreciação de proposições; e eleição para o cargo de primeiro vice-presidente da Comissão Especial
Vanhoni, relator da proposta, defende investimento obrigatório dos 10% do PIB na educação pública.
A Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) deve aprovar o texto base que saiu da Câmara dos Deputados e rejeitar as alterações que vieram do Senado.
O relatório final deve ser apresentado e votado até o dia 20 de março. O relator da proposta na comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), quer reincluir no relatório final a obrigatoriedade do investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. O texto do Senado prevê investimentos em educação, o que comtempla também as entidades privadas.
"A manifestação da maioria dos deputados é pela redação proposta pela Câmara do texto do PNE. No entanto, o Senado procedeu algumas modificações que acrescentam e que melhoram o texto em diversos aspectos. Eu acho que nós vamos ter que analisar meta por meta, estratégia por estratégia", assinalou o relator.

Alfabetização

Entre as alterações propostas pelo Senado e que podem ser rejeitadas pelos deputados está a obrigatoriedade de alfabetizar as crianças até os seis anos de idade.

O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Celso José dos Santos, afirmou que essa medida exigiria uma reestruturação da educação infantil. Como alternativa, ele propõe que o PNE determine um prazo de três anos a partir da entrada do aluno no ensino fundamental para que a alfabetização esteja concluída. "Na educação infantil tem um processo que a criança precisa se socializar, desenvolver coordenação motora, relações de sociabilidade. E se você tiver como foco a alfabetização você vai direcionar isso para um processo educativo que acaba prejudicando esse direito."
No texto aprovado na Câmara, existe a determinação de que todas as crianças sejam alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental.
Audiência pública

Na próxima semana, a comissão vai realizar audiência pública para ouvir o setor de educação sobre as mudanças no PNE. Entre os convidados, estão representantes do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Secretários de Educação e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Karla Alessandra
Edição – Regina Céli Assumpção

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Educação na urna

*Por Cristovam Buarque
 Por meio do PDS 460/2013 – Projeto de Decreto Legislativo do Senado, pretendo aprovar a convocação de plebiscito, simultâneo às eleições gerais de 5 de outubro de 2014, para consultar o eleitorado nacional sobre a transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica, permitindo aos eleitores responder sim ou não à seguinte pergunta:
 “A educação básica pública e gratuita deve passar a ser da responsabilidade do governo federal?”
O Brasil precisa responder esta pergunta. E esta pergunta permitirá ao país um grande debate nacional sobre o que é federalização, a favor e contra,  e o que é dar um salto de qualidade na educação e como oferecê-la com igualdade para suas crianças, jovens e adultos, permitindo ao Brasil deixar de ser uma economia atrasada científica e tecnologicamente e uma sociedade dividida entre educados e não educados.
O objetivo maior do plebiscito é deixar a decisão para os eleitores brasileiros sobre a pertinência ou não da proposta de Federalização da Educação Básica no Brasil, retirando a educação da esfera municipal e estadual.
Uma educação de qualidade e igual para todos nunca poderá ser oferecida por municípios desiguais, ainda mais sabendo que mais de quatro mil cidades do país estão falidas, com demissões em algumas delas de secretários por falta de recursos, inclusive da área de educação.
Ir à urna e votar é um gesto de cidadania. Agora ir à urna e opinar sobre a educação que queremos é praticar a cidadania duas vezes no mesmo dia.
*Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF

sábado, 8 de fevereiro de 2014

MEC premiará conselhos escolares com boas experiências de gestão e qualidade


http://www.bonsconselhos.org.br/

Os conselheiros escolares que atuam em escolas públicas da educação básica têm este ano a oportunidade de contar suas experiências em gestão democrática e na melhoria da qualidade da educação. É para tratar desses dois temas que o Ministério da Educação criou a Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom conselho. As inscrições podem ser feitas até 17 de março.

Conforme pesquisa de informações básicas municipais, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, 76,2% dos municípios das cinco regiões do país tinham constituído conselhos escolares. Identificar e divulgar essas experiências, mobilizar estados e municípios a tornar públicas as atividades dos conselhos constituem os objetivos descritos na Portaria nº 30/2014, que instituiu a mostra.

Para participar, os membros do conselho escolar devem identificar em qual categoria – gestão democrática ou melhoria da qualidade da educação – a experiência produzida por eles se enquadra, e se tem o tempo mínimo de 12 meses de atividade, que é um dos critérios de participação em 2014. O relato deve vir acompanhado de documentos que comprovem a realização do trabalho, evidenciando a qualidade dos resultados obtidos. As provas podem ser artigos e matérias publicados em jornais, revistas ou na internet, estatísticas que demostrem efetivas melhoras de indicadores educacionais, em itens como acesso, permanência e rendimento dos estudantes, registro fotográfico ou em vídeo.

Os trabalhos inscritos serão analisados em três etapas. A comissão organizadora da mostra fará a triagem e selecionará até 20 relatos de experiências que, posteriormente, serão visitadas para verificar sua consistência. A última etapa será de responsabilidade de um comitê de avaliação que selecionará os dez melhores trabalhos.

Prêmios – Os vencedores receberão placa em homenagem ao conselho escolar, cada membro do conselho receberá certificado, as experiências serão publicadas e terão destaque no banco de experiências do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, no portal do MEC. Os vencedores viajarão a Brasília para participar do encontro nacional de fortalecimento dos conselhos escolares, em data a ser definida.

Conselho – Constituídos pelo diretor da escola, representação dos professores e dos funcionários da unidade, pela comunidade escolar, que compreende pais e estudantes, e pela comunidade local, os conselhos têm uma série de responsabilidades na vida da escola. Entre as tarefas, estão acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, deliberar sobre normas internas e o funcionamento da unidade, participar da elaboração do projeto político-pedagógico, mobilizar a comunidade escolar do município onde a escola situa-se a participar de atividades para melhorar a qualidade da educação.

A criação, constituição e funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e reafirmados no novo Plano Nacional de Educação (PNE), que está em análise no Congresso Nacional desde dezembro de 2010. Quando aprovado, o PNE terá duração de dez anos.

página eletrônica da Mostra traz o regulamento e a forma de fazer a inscrição.

Confira a Portaria nº 30/2014, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, em 17 de janeiro, páginas 63 e 64, que institui a mostra.

Conheça a página eletrônica do portal do MEC que trata dos conselhos escolares.

Por Ionice Lorenzoni - Portal do MEC

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Secretaria de Educação de Ilhéus ganha apoio do FNDE


Alunos em sala de aula escola Heitor Dias foto Gidelzo Silva Secom-Ilhéus 
Livros didáticos e acervos literários foram destinados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para as escolas públicas de Ilhéus, e já estão beneficiando centenas de crianças.
 A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) de Ilhéus recebeu do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), livros didáticos e acervos literários para atender ao Ensino Fundamental II. De acordo com a Diretora Pedagógica, Ana Angélica, esse material corresponde à escolha dos livros realizada em 2013, pela própria equipe escolar por meio da página do FNDE na internet, referente ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e já estão sendo distribuídos nas unidades escolares do município.
Conforme explica a diretora, a entrega do material ocorre na zona urbana através de distribuidoras, e nas escolas da zona rural pela própria Seduc. “Esses livros serão todos utilizados no triênio 2014/2016, e para complementar o acervo escolar está sendo distribuído também um quantitativo de livros didáticos do Ensino Fundamental I, o que é muito importante para o fortalecimento educacional dos nossos estudantes”, afirmou.
O PNLD existe desde 1929 e, desde então, sofreu muitas mudanças. A partir de 1995, essa seleção passou a ter apoio de um grupo de especialistas de diversas universidades, e são eles os responsáveis pela elaboração de uma lista de livros que se encaixem em todas as exigências do Ministério da Educação e Cultura (MEC), e que podem ser adotados pelas escolas. O material é inteiramente gratuito e, para recebê-lo, o aluno deve estar matriculado em uma escola pública.
 Secretaria de Comunicação (Secom)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

PROUNI - Candidato pode conferir resultado da segunda chamada; matrícula vai até quinta-feira

Os candidatos a bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem consultar on-line o resultado da segunda chamada. Os estudantes convocados devem comparecer à instituição de ensino selecionadora a partir desta segunda-feira, 3, até quinta-feira, 6, para apresentar a documentação e fazer a matrícula. Aquele que deixar de fazer a matrícula no prazo perderá a vaga.

Este ano, há mudança quanto aos procedimentos da lista de espera. Agora, o estudante que não for pré-selecionado nas duas chamadas regulares e quiser participar da lista terá de manifestar interesse pela internet e, em seguida, nas datas previstas em edital, levar a documentação à instituição de ensino na qual pretende estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos.
O estudante selecionado receberá o resultado por meio do boletim do candidato, disponível on-line na página do ProUni. Nas edições anteriores, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição.
Neste primeiro semestre, o programa oferece 191,6 mil bolsas — 131.636 integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Isso significa crescimento de 18% na oferta em relação à primeira edição do ano passado.
Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.
Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.
O cronograma completo do ProUni e o resultado das duas chamadas estão na página do sistema na internet.
Assessoria de Comunicação Social