Agencia da Câmara de Noticias
Representantes de secretários e trabalhadores pediram, em audiência na Câmara, medidas para assegurar a efetiva destinação dos recursos, como forma de melhorar a qualidade do ensino público.
Gustavo Lima
Trabalhadores da área da educação participaram do debate.
De acordo com Daniel Cara, se a qualidade das escolas federais fosse seguida por todas as escolas públicas o Brasil ocuparia a 7ª posição no ranking dos países com melhores condições de educação. Para chegar a esse número, ele isolou o resultado dos estudantes do ensino público federal no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos.
"É um padrão a ser perseguido. É claro que é uma rede muito pequena, que seleciona alunos. Os Estados Unidos, para garantir uma educação inferior à da rede pública federal brasileira, investem cerca de 9 mil dólares por aluno ao ano. E a rede federal pública brasileira investe hoje R$ 7,2 mil — isso é menos da metade do valor americano”, comparou.
Ele afirmou, durante o debate, que se o governo brasileiro destinasse 8% do PIB para investimento em educação básica de forma contínua, sem reduzir esse valor, o ensino público do País alcançaria um padrão muito alto.
Gestão de recursos
Segundo o relator da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), o gasto efetivo para melhorar o padrão do ensino básico seria menor do que o da educação federal de nível médio. Ele concordou que a mudança mais importante é estabelecer metas e políticas para assegurar a destinação correta dos recursos.
“Precisamos ter a certeza de que, com os recursos estipulados na lei, vamos ter uma qualidade no ensino público fundamental, médio e superior ", ressaltou parlamentar.
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